O CERN (Laboratório Europeu de Pesquisa Nuclear) deve religar nesta sexta-feira (20), depois de mais de um ano em manutenção, o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), o maior acelerador de partículas já construído.
Dez dias depois de começar a funcionar, em setembro de 2008, a supermáquina precisou ser parada porque 53 dos mais de 9.000 ímãs condutores do equipamento foram danificados por uma pane elétrica.
No começo deste mês, o LHC teve de ser desligado devido a um pedaço de pão, provavelmente levado por um pássaro, que caiu dentro do transformador elétrico do aparelho. Após o incidente, os responsáveis pelo acelerador – que fica em um túnel circular de 27 km sob a fronteira entre França e Suíça – descartaram a previsão de retornar seu funcionamento previsto para o final de novembro.
O caso, inclusive, foi tratado com bom humor pelo CERN, que na época emitiu um comunicado explicando que “o pássaro saiu ileso, embora tenha perdido seu pão”.
Outra polêmica sobre o acelerador dizia que um homem ligado à organização criminosa Al Qaeda trabalhava em um instituto que tem trabalhos conjuntos com o CERN.
A idéia dos cientistas é revelar segredos sobre partículas essenciais para o Universo. Para isso, feixes de chumbo serão acelerados até atingir praticamente 100% da velocidade da luz, ou seja, 300 mil km/s, o suficiente para dar oito voltas ao redor da Terra por segundo.
A máquina custou mais de US$ 6 bilhões (R$ 10,42 bilhões) e mais de 500 universidades acompanham essa e outras pesquisas feitas com ajuda do LHC.
Informações do Do R7 com agências internacionais
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