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Atualizado em 10 out 2009 23h57

LTE ganha força entre as operadoras e ameaça futuro do WiMax

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O padrão Long Term Evolution (LTE), considerado de quarta geração de telefonia móvel e que permite velocidades de conexão de cerca de 160 Mbps, ganhou força no Mobile World Congress com o anúncio de testes de grandes operadoras como Vodafone, Verizon e, ontem (13/02), China Mobile. Já o padrão WiMax, uma das promessas anos atrás, ainda não deslanchou e tem em 2008 o seu ano do 'vai ou racha', segundo analistas.

O LTE mostrou que está no centro das preocupações de operadoras e fornecedores logo nos primeiros dias do evento. A Ericsson anunciou que foi selecionada pela NTT DoCoMo para ser uma das fornecedoras do trial desta operadora nesse padrão. Já a Alcatel-Lucent e a NEC decidiram unir forças na criação de uma joint venture exclusivamente - pelo menos por enquanto - para o padrão LTE, com o intuito de fortalecer as pesquisas e o desenvolvimento de soluções para essa tecnologia na frente dos concorrentes.

"O anúncio de que, além de Vodafone e Verizon, também a China Mobile faça testes com LTE é uma grande notícia para o padrão", afirmou Erasmo Rojas, diretor para América Latina da organização 3G Americas. "Juntas, essas três operadoras podem garantir uma redução de custos importante nos equipamentos e aparelhos", explica.

Ele mostrou preocupaçao com o futuro do WiMax ao dizer que, "no ano passado, todos falavam em WiMax quando se referiam à banda larga móvel, mas este ano só se fala em LTE", diz. O movimento não passou despercebido também pelos analistas da companhia de pesquisas em telecomunicações Analysys, que divulgou um relatório hoje no Mobile World Congress dizendo que este será o ano decisivo para o WiMax.

"O WiMax sofreu seu maior revés quando a parceria com a Sprint Nextel perdeu força em novembro passado", disse Andrew Parkin-White, analista principal do instituto, referindo-se ao projeto de 5 bilhões de dólares que a Sprint Nextel tinha para levar WiMax aos Estados Unidos nacionalmente, mas que perdeu força diante das dificuldades financeiras da operadora, que decidiu adiar o cronograma de implantação.

Ele lembrou que algumas redes WiMax foram implantadas, mas em mercados emergentes e em pequena escala, o que contribui para que os custos de uma rede nesse padrão se mantenham elevados. Enquanto isso, o LTE pode avançar e inviabilizar um outro padrão de banda larga móvel.

Fonte: computerworld

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