Na busca por uma melhor usabilidade, os desenvolvedores do projeto Gnome ( gnome.org ) tomaram recentemente uma decisão radical: eliminar os ícones em boa parte da interface, esperando assim despoluí-la e facilitar seu uso.
A decisão afeta principalmente botões e itens de menu e entra em vigor a partir da próxima versão do ambiente desktop (2.28, programada para o fim de setembro). As exceções são itens de menu que representem “objetos dinâmicos” como aplicativos, arquivos, documentos, marcadores e dispositivos. Ou seja, os itens “salvar” e “imprimir” no menu de um aplicativo não terão ícones, mas um atalho para um aplicativo no “menu iniciar” terá.
Além disso, também será escrito um guia para auxiliar os desenvolvedores a decidir quando usar ou não os ícones. Segundo Andreas Nilsson , um dos designers envolvidos no projeto, o resultado será um “visual mais atraente, que levará a uma interface mais limpa e eficiente”. Fãs dos íconezinhos não precisam se preocupar: uma opção nas preferências do sistema permitirá restaurar o comportamento atual.
Ambiente de usuário
Ambiente de usuário é a metáfora que o sistema operacional apresenta na tela para que o usuário possa operar o computador. O Microsoft Windows possui um ambiente de usuário único, sempre o mesmo, composto por janelas, uma área de trabalho, a barra de tarefas e o menu iniciar.
O Linux, por sua vez, coloca à disposição do usuário um certo número de ambientes diferentes, para que escolha o que mais lhe agrada. O Gnome é um dos mais antigos e lembra vagamente a área de trabalho do Mac OS X. Há outros ambientes, como o KDE ( kde.org ), que procura ser parecido com o Windows, o XFCE ( xfce.org ), baseado em ambientes Unix tradicionais, e o Window Maker ( windowmaker.org ), um “clone” do NeXT Step .
Com informações do geek