O anúncio da Telebrás como gestora do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) causou revolta entre as empresas de telefonia como a Embratel, Oi, Telefônica e GV, que cogitam recorrer à Justiça para tentar impedir que a empresa ofereça internet rápida aos usuários finais.
Além da concorrência com a estatal, as empresa temem que a escolha da Telebrás abra caminho para uma intervenção do Estado no mercado. Elas acusam também o governo de quebrar os compromissos da privatização da telefonia (ocorrida em 1998), com a reativação da estatal.
As teles consideram injustiça que só a Telebrás forneça os serviços de comunicação para a administração pública, que, de acordo com estimativas, gera uma receita anual de R$ 200 milhões. Elas defendam a escolha por meio de licitação pública e nesse formato, a estatal seria só mais uma das concorrentes.
Fonte: Olhar Digital