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Atualizado em 09 mai 2013 16h28

Dragon Age: Origins - Gráficos excelentes e história envolvente

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Dragon Age: Origins -  Gráficos excelentes e história envolvente
Matar orcs não sai de moda desde que o sul-africano J. R. R. Tolkien criou o mundo de Senhor dos Anéis, há mais de 60 anos. Desde então, hordas de criaturas do mal em embate com valentes cavaleiros na idade média povoam telas de cinema, jogos de tabuleiro e, é claro, games.

Dragon Age: Origins, o mais novo RPG da Bioware, braço da Electronic Entretainment responsável pelos sucessos futuristas Mass Effect e Star Wars: Knights of the Old Republic, segue a cartilha deixada por Tolkien. A aventura pode ser conferida no PC, no PS3, e no Xbox 360.

O enredo chega a ser engraçado de tão clichê: o mundo de Thedas foi invadido por criaturas do mal há 400 anos, mas um grupo de nobres guerreiros conhecidos como Grey Wardens (Guardiões Cinzas), composto por humanos, anões e elfos, derrotou a ameaça. Agora, os monstros chamados no jogo de Darkspawn (algo como "crias das trevas") estão novamente ressurgindo. A única esperança reside nos escassos Grey Wardens que sobraram.

Classes de personagens
Mas Dragon Age supera, e muito, essa fraqueza e foi apontado como jogo e RPG do ano pelo site de games IGN. Gráficos excelentes, jogabilidade fluida, e história envolvente garantem o interesse imediato. As muitas opções de diálogo com outros personagens, cada uma abrindo novas possibilidades no enredo, aumentam a sensação de grandiosidade do universo do jogo. A dublagem é um capítulo à parte, com milhares de sotaques e impostações diferentes.

O jogador encarna um humano, anão, ou elfo (homem ou mulher), e pode optar entre duas origens diferentes para cada raça. É possível ser um nobre humano, um anão plebeu, ou um elfo da floresta, por exemplo. Há três classes à disposição: guerreiro, mago, e ladino, com quatro especializações cada uma.

Essas escolhas determinam como os outros personagens do jogo, controláveis ou não, vão reagir a ele. Elfos, por exemplo, foram escravizados pelos humanos no passado e são tratados como escória. A origem estabelece também o início do jogo e a curta jornada do herói até se tornar um Grey Warden e começar a aventura pra valer.

Relacionamentos
Como de praxe, eventualmente outros personagens se juntam ao grupo, alguns por pouquíssimo tempo. Uma fala durante uma conversa com algum deles pode fazer com que o companheiro deixe a equipe, ou que se apaixone pelo protagonista. Assim como no clássico The Sims, dá para se envolver em um romance e até levar outros personagens para a cama. Pequenos presentes também ajudam a ganhar a confiança dos seus seguidores.

Nas batalhas, os personagens controlados pelo computador obedecem a uma série de comandos criada pelo jogador. O sistema lembra o criado pela Square em Final Fantasy XII. Na prática, o guerreiro do grupo pode ser "programado" para defender o mago, por exemplo.

Tomando decisões nobres, ou mandando tudo para o inferno nos diálogos, não há escolha senão salvar o mundo. Não existe alinhamento, ações "boas" ou "ruins", ou personagens puros ou maus.

Dragon Age é o retorno da Bioware ao RPG medieval que tornou a empresa célebre na segunda metade dos anos 90, quando lançou grandes jogos como Baldur's Gate e Neverwinter Nights, que arrebanharam uma legião de fãs e sedimentaram o estilo para o PC. É novamente hora de matar orcs.

Fonte: Dragon Age: Origins supera clichês com jogabilidade e universo complexo

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